segunda-feira, 29 de julho de 2013

1º Simpósio Brasileiro sobre o Potencial Terapêutico e de Prevenção da Vitamina D para a Saúde Humana

Pela primeira vez, anunciamos o 1º simpósio sobre Vitamina D, na cidade de S. Paulo, Brasil, a 24 de Agosto, com a participação do Professor Holick e Dr. Cicero Coimbra, aonde será discutido o tratamento com Vitamina D, doses e efeitos colaterais.

 ”Vitamina D: como um tratamento tão simples pode reverter doenças tão importantes” - Título de um dos livros do Prof. Holick, resume toda a mensagem que se pretende transmitir.

O convidado de honra será precisamente o Professor Michael F. Holick. É médico endocrinologista e professor em Medicina, autor de vários livros científicos, é reconhecido internacionalmente pela investigação da Vitamina D, na saúde humana e por alertar toda a comunidade médica e a população em geral, para a pandemia da deficiência desta vitamina, não só responsável por doenças do metabolismo ósseo, mas também pelo risco de crianças e adultos desenvolverem doenças cancerígenas, auto-imunes, diabetes tipo 1, esclerose múltipla e doenças cardíacas.

O evento decorrerá no Instituto de investigação e tratamento de autoimunidade cujo presidente é o Dr Cícero Coimbra, professor de Neurologia e Neurociências, dedicado à investigação e autor do protocolo para tratamento das doenças auto-imunes com doses elevadas de Vitamina D.
Consulte o folheto e o programa aqui.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Tratar a psoríase e o vitiligo com Vitamina D em doses altas


A revista, Dermato Endocrinology Março 2013, apresenta um artigo inovador sobre os benefícios da vitamina D no tratamento da  psoríase e do vitiligo, que são doenças de pele crónicas, frequentes, auto-imunes, com grande impacto na qualidade de vida dos doentes, cujo tratamento convencional baseado em imunossupressores, não é satisfatório.
A psoríase manifesta-se por lesões de pele  vermelhas, escamosas, por vezes com prurido e ardor. É mais frequente nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo, costas, face, palmas das mãos e pés.
O vitiligo manifesta-se por manchas despigmentadas da pele devido à incapacidade dos melanócitos,  responsáveis pela pigmentação da pele, serem incapazes de cumprir a sua função. As manchas são simétricas e podem atingir várias zonas do corpo.
O genoma humano tem 2 277 posições ocupadas pelo VDR (receptor da Vitamina D3),  responsável por regular células do cérebro,  pele,  músculos, ossos, próstata, seios, vasos sanguíneos, cólon. O polimorfismo genético pode descontrolar o mecanismo regulador da imunidade. A  Vitamina D  promove a actividade dos linfócitos T que inibem uma variedade de respostas  auto-imunes aberrantes.

A exposição solar regular, deixou de ser a fonte natural de vitamina D, devido às alterações dos estilos de vida da maioria da população mundial, vive-se mais dentro de casa, evita-se o sol, e o uso de protetores solares  reduz a síntese desta hormona esteróide, que é a Vitamina D, essencial para a vida.
 
O estudo foi constituído por 16 doentes com vitiligo e 9 com psoríase, com deficiência em Vitamina D (valor inferior a 30 ng/ml), suplementados com 35000 UI de Vitamina D3 por dia durante 6 meses, associada a dieta com baixo teor de cálcio (sem lacticínios e produtos enriquecidos com cálcio) e hidratação adequada (mínimo 2,5L/ dia). No final do tratamento os doentes apresentavam níveis significativamente altos de Vitamina D e  PTH (paratormona) baixa. Não se registaram hipercalcemia, disfunção renal e hipercalciúria. Registaram-se concentrações de Vitamina D de 300ng/ml sem causarem toxicidade.
 
Os resultados foram brilhantes! As lesões de pele, dos 9 doentes com psoríase,  regrediram e dos 16 doentes com vitiligo, 14 apresentaram redução das  manchas, com pigmentação da pele.
Filomena Vieira

terça-feira, 23 de julho de 2013

A mononucleose e a falta de luz solar podem aumentar o risco de esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, genética, e estudos científicos recentes, indicam que esses genes podem ser despertados por fatores ambientais para desenvolver a doença.

É o caso da mononucleose infeciosa, provocada pelo vírus Epstein-Barr, que é uma doença da infância e adolescência, (doença do beijo), benigna, apenas com tratamento sintomático.

Na revista Neurology, Março 2011, vem publicado um estudo sobre o efeito da falta de luz solar em conjunto com a infeção por mononucleose, no aumento do risco de esclerose múltipla (EM).

O autor, George C. Ebers, líder da investigação da Universidade de Oxford, refere o seguinte: “A EM é mais comum em países de maiores latitudes, mais distantes do equador e como a doença tem sido associada a fatores ambientais, tais como baixos níveis de exposição solar e história de infeção por mononucleose, quisemos saber se a combinação dos dois fatores poderiam explicar o aumento de incidência no Reino Unido” e acrescenta “ é possível que a deficiência em Vitamina D possa levar a uma resposta anormal ao vírus Epstein –Barr, que está relacionado  com EM”.

Foram analisados 56.681 casos de EM e 14.625 casos de mononucleose e concluíram que baixos níveis de exposição solar e infeção por mononucleose podem ser responsáveis pelo aumento da EM, no Reino Unido, em cerca de ¾ dos caso.
Na prevenção está a grande esperança do controle da doença, como a suplementação de Vitamina D em grávidas e nas mulheres que amamentem, crianças e adolescentes que não apanham sol, na eliminação do tabagismo e no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da mononucleose.

 Filomena Vieira

Nota: imagem retirada daqui.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Pior performance física em idosos na falta de vitamina D

A performance física de mais de 2500 idosos foi avaliada em diversos parâmetros e foi feita comparação com os seus níveis de vitamina D. Foi avaliada por exemplo a capacidade de marcha, força de braços, força de pernas.

Foi encontrada associação para alguns dos parâmetros estudados e foi verificado após se retirar efeito de confundidores, que os melhores resultados apareciam para níveis de vitamina D mais próximos de 100nmol/L.

Esta investigação concluiu que piores níveis de vitamina D estão associados a pior coordenação e força nas mulheres; marcha mais lenta e menos força nos membros superiores nos homens e a uma capacidade aeróbica fraca em ambos os sexos. Aconselha-se que idosos possam manter o seu nível de vitamina D próximo de 100 nmol/L.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O Sol como fonte de vida e não de morte

Recente estudo, publicado na revista Anti-cancer Agents in Medicinal Chemistry, volume 13, nº 1, Janeiro 2013, revela que as radiações UVB e a  consequente produção de Vitamina D,  reduzem o risco de cancro .

O risco de melanoma, cancro de pele de pior prognóstico, pode estar relacionado com queimaduras solares, que podem ter origem ocupacional ou por descuido, em atividades de lazer.
A radiação solar consiste numa mistura de fotões que formam a radiação eletromagnética com vários comprimentos de onda , que atinge o planeta Terra . As radiações ultra violeta , as mais potentes, que atravessam a atmosfera e que atuam na nossa pele com mais intensidade, são UVA e UVB.
 
A radiação UVA chega mais rapidamente à Terra e penetra mais profundamente na pele produzindo efeitos agressivos nos melanócitos, aumentando a produção de  radicais livres, contribuindo para a formação de rugas e pensa-se ser a maior causa de melanomas. A radiação UVB atua mais superficialmente, é absorvida pelo ADN, responsável pela produção de Vitamina D, torna a pele avermelhada  e pode contribuir, a longo prazo, para o aparecimento de cancro de pele, mas não melanoma.

Para beneficiar do  Sol duma forma  saudável e sem riscos, siga as recomendações do post "Vamos a banhos de sol". 

Filomena Vieira

terça-feira, 2 de julho de 2013

Menores níveis de vitamina D relacionados com hipertensão e maior risco cardiovascular


Na conferência da Sociedade Europeia de genética humana que decorreu este mês, foi apresentado um grande estudo genético com conclusões importantíssimas sobre a vitamina D.

Os investigadores juntaram dados de 35 estudos que envolveram mais de 155 mil pessoas da Europa e América do Norte.

Aumentos de 10% nos níveis de vitamina D corresponderam a 8,1% de diminuição do risco de hipertensão arterial. Os cientistas concluíram que a suplementação nos casos de deficiência que se sabe ser bastante frequente, pode prevenir doenças cardiovasculares.

Pela dimensão e conclusões, este estudo é importantíssimo!
Meça já os seus níveis de vitamina D!