terça-feira, 23 de julho de 2013

A mononucleose e a falta de luz solar podem aumentar o risco de esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune, genética, e estudos científicos recentes, indicam que esses genes podem ser despertados por fatores ambientais para desenvolver a doença.

É o caso da mononucleose infeciosa, provocada pelo vírus Epstein-Barr, que é uma doença da infância e adolescência, (doença do beijo), benigna, apenas com tratamento sintomático.

Na revista Neurology, Março 2011, vem publicado um estudo sobre o efeito da falta de luz solar em conjunto com a infeção por mononucleose, no aumento do risco de esclerose múltipla (EM).

O autor, George C. Ebers, líder da investigação da Universidade de Oxford, refere o seguinte: “A EM é mais comum em países de maiores latitudes, mais distantes do equador e como a doença tem sido associada a fatores ambientais, tais como baixos níveis de exposição solar e história de infeção por mononucleose, quisemos saber se a combinação dos dois fatores poderiam explicar o aumento de incidência no Reino Unido” e acrescenta “ é possível que a deficiência em Vitamina D possa levar a uma resposta anormal ao vírus Epstein –Barr, que está relacionado  com EM”.

Foram analisados 56.681 casos de EM e 14.625 casos de mononucleose e concluíram que baixos níveis de exposição solar e infeção por mononucleose podem ser responsáveis pelo aumento da EM, no Reino Unido, em cerca de ¾ dos caso.
Na prevenção está a grande esperança do controle da doença, como a suplementação de Vitamina D em grávidas e nas mulheres que amamentem, crianças e adolescentes que não apanham sol, na eliminação do tabagismo e no desenvolvimento de uma vacina contra o vírus da mononucleose.

 Filomena Vieira

Nota: imagem retirada daqui.

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