Um estudo de caso publicado este ano no British Medical Journal, vem recordar-nos que a suplementação com vitamina D deve ser tomada com cuidado e sob supervisão médica.
Se suspeita que necessita de suplementação, faça a medição do seu valor sanguíneo de 25(OH)D3 e peça apoio de um profissional de saúde que perceba do assunto, pois várias análises de monitorização devem ser feitas para seguir cada caso individualmente e ajustar as doses e período de suplementação.
Neste estudo, uma mulher com 75 anos deu entrada numa unidade hospitalar com desidratação severa. Verificou-se hipercalcemia (excesso de cálcio) e hipocalémia (níveis baixos de potássio), com alterações da função renal. Pensavam tratar-se de algum tumor maligno, mas ao segundo dia de internamento a senhora acordou e reportou estar a tomar 60 000 UI de vitamina D diariamente há 2 semanas, quando a prescrição tinha sido de 60 000 UI por semana.
Confirmaram-se os níveis elevados de vitamina D plasmática e tomaram-se as medidas necessárias para a recuperação do estado de saúde da paciente.
Ficou o aviso para que sempre que seja necessária a suplementação com vitamina D, esta seja recomendada por um profissional com conhecimento na área, o paciente compreenda bem a forma como vai fazer a suplementação e haja monitorização regular de diversos parâmetros analíticos, principalmente com altas doses.
Também me parece que a causa da hipercalcemia seria por não seguir dieta nenhuma pois com 60 000 por semana isso não é necessário.
ResponderEliminarFalta conhecer a dieta que esta senhora seguia e a quantidade de cálcio que ela ingeria.
O ponto é precisamente esse. Sem controlo, sem saber quantidade de cálcio da dieta ou hidratação que está a fazer, qualquer valor de suplementação pode ser perigosa. É por isso que o acompanhamento próximo de profissionais de saúde e análises regulares é indispensável.
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