Uma revisão publicada no Current medical research and opinion, confirma a importância da medição da vitamina D na forma de 25(OH)D3 e não noutras formas, bem como a sua suplementação, já que o metabolismo da vitamina D é complexo e requer diversas ativações.
A osteoporose caracteriza-se por diminuição da massa óssea que resulta num aumento de risco de fracturas. A osteoporose é um problema de saúde pública em todo o mundo que influencia negativamente a qualidade de vida.
A forma mais comum de osteoporose (osteoporose primária), resulta da redução da massa óssea por consequência da idade. Ao longo dos anos, a capacidade de formar osso é diminuída ao mesmo tempo que a síntese de vitamina D (responsável pela absorção do cálcio) também diminui. Com a diminuição dos níveis de cálcio sanguíneo, o organismo aumenta a retirada de cálcio do osso para compensar a falta de cálcio – aumentando o risco de osteoporose.
Por isso, a produção de vitamina D e o controlo dos seus níveis são indispensáveis para uma saúde óssea ótima.
A vitamina D (colecalciferol) é sintetizada na pele através da radiação solar, depois é hidroxilada no fígado e transforma-se em calcidiol [25(OH)D3] que por sua vez é hidroxilado de novo no rim e se transforma em calcitriol [1,25(OH)2D3].
A suplementação em humanos, para ser mais eficaz deve ser feita na forma de calcidiol para evitar que a metabolização no fígado tenha efeitos negativos na dose suplementada. A revisão de literatura feita entre 1967 e 2013 confirmou esta noção – a medição e suplementação de vitamina D deve ser feita na forma de calcidiol [25(OH)D3]. O mesmo se aplica a outros casos para além da osteoporose, onde a suplementação com vitamina D é necessária.
Imagem retirada daqui.
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