Foi publicada na revista CNS Neuroscience and therapeutics uma revisão sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a vitamina D.
A vitamina D já demonstrou influenciar diversos aspetos em casos de ELA. Alguma investigação em ratinhos mostra que o tratamento com vitamina D pode melhorar a função muscular comprometida e aumentar o tamanho muscular que foi perdido por consequência da doença. A vitamina D também diminui a expressão de biomarcadores associados a stress oxidativo e inflamação em pacientes com esclerose múltipla, artrite reumatóide, doença de Parkinson, doença de Alzheimer – doenças que partilham características patofiosiológicas com a ELA.
Para além disso, recentemente os autores publicaram outra investigação que mostrava que altas doses de vitamina D melhoram sintomas em ratinhos com ELA e a privação da vitamina D piorava o quadro clínico.
Conclui-se que a evidência disponível mostra que, ao contrário do que se passa com o medicamento riluzol, a vitamina D afeta muitos aspetos da patofisiologia da ELA e pode ter efeitos cumulativos muito benéficos.
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