Uma investigação animal publicada na Free Radical Biology & Medicine revela uma relação muito direta entre baixos níveis de vitamina D e a função cerebral à medida que ocorre o processo de envelhecimento.
A deficiência de vitamina D é comum entre idosos. A pele fica mais fina com o envelhecimento, o que limita a capacidade de produzir vitamina D a partir da luz solar. Juntamente com as dificuldades de mobilidade e a menor quantidade de atividades ao ar livre – estes são fatores que aumentam o risco de deficiência de vitamina D.
A doença de Alzheimer já foi associada a falta de vitamina D em alguns estudos. E por isso, a relação entre vitamina D e cérebro parece evidente.
No estudo em causa, ratinhos foram alimentados com rações com diversas doses de vitamina D durante 4 a 5 meses (100UI/kg de comida; 1000UI/kg de comida; 10000UI/kg de comida). No fim do período de suplementação verificou-se que os animais com menor quantidade de vitamina D ingerida tinham níveis de stress oxidativo maiores, mais lesões no cérebro e menores classificações nos testes de aprendizagem e memória.
Os investigadores concluíram que níveis adequados de vitamina D são necessários para controlar o stress oxidativo no cérebro e evitar lesões provenientes de um estado oxidativo aumentado.
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