Uma universidade do Texas foi averiguar se o estrato socioeconómico influencia a quantidade de vitamina D que os americanos têm. A publicação está na Public Health Nutrition e para o estudo foram usados dados do NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey), 2007-2010.
Foram avaliados os dados de 11857 adultos com mais de 19 anos, sendo que foram excluídos todos aqueles que tomavam altas doses de vitamina D. Restaram 9719 indivíduos.
Os investigadores verificaram que a ingestão total de vitamina D (alimentos + suplementos) é significativamente maior nos grupos de maior poder económico. O poder económico estava associado com a vitamina D em quase todos os grupos étnicos avaliados.
A ingestão diária de vitamina D verificada neste estudo foi maior do que em estudos anteriores, mas ainda assim cerca de 80% dos participantes não estavam a ingerir a quantidade de vitamina D necessária.As mulheres são as que mais usam suplementos e foi nos estratos sociais mais altos que também se verificou mais suplementação. A principal fonte alimentar de vitamina D nesta população foi o leite e leite fortificado.
Esta investigação reforça a necessidade da preocupação com a medição da vitamina D e do incentivo à ingestão de alimentos com esta vitamina e de suplementos sempre que o valor estiver realmente baixo.
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